ILUSTRAÇÕES

18/12/2013 09:55

Dentre tantos, existem 2 sentimentos que podem aflorar nos momentos em que estamos passando por sofrimentos e tribulações. Um deles, por incrível que pareça (e o pior), é automático e nem precisamos pedir para que venha e nem fazer esforço para senti-lo: é o medoEle está sempre ali, a nossa porta, de plantão, como um "fiel amigo" (amigo da onça, isso sim!).

Já, o outro, a paciência, é uma virtude que não vem do nada. Ao contrário do medo (que está em oferta em qualquer esquina), a paciência não está batendo à nossa porta oferecendo-se para entrar e tomar uma xícara de chá. Nem poderia. Porque a paciência é um produto muito caro e raro. A fábrica de paciência só a fabrica sob encomenda. Segundo Rm 5:3, a tribulação é a fábrica da paciência. E, quem quer tribulação?

 

... MEDO ...

 

UM RATINHO MUITO MEDROSO

 

Era uma vez um ratinho muito medroso, que quase morria de susto cada vez que via um gato.

Um mágico, comovido com seu sofrimento, disse-lhe: 
- Pobre ratinho... vou transformá-lo num gato, para que você nunca mais tenha mais medo. 

Tão logo foi transformado em gato, o ratinho-gato viu um cachorro, e novamente quase morreu de medo.

O mágico, mais uma vez veio em seu socorro: 
- Pobre ratinho... vou transformá-lo num cachorro, para que você nunca mais tenha mais medo. 

Mas, tão logo foi transformado em cachorro, o ratinho-cachorro viu uma onça, e novamente quase morreu de medo.

O mágico, mais outra vez quis ajudá-lo: 
- Pobre ratinho... vou transformá-lo numa onça, para que você nunca mais tenha mais medo. 

Mas, tão logo foi transformado em onça, o ratinho-onça viu um caçador, e novamente quase morreu de medo.
 
Porém, desta vez o mágico entendeu o problema: 
- Não importa no que eu o transforme, meu amiguinho, você sempre terá medo, pois você tem um coração de rato - e o fez voltar a ser um ratinho.

 

"Quem tem medo não está aperfeiçoado no amor." (I João 4.18)

 

... PACIÊNCIA ...

ESPEREI COM PACIÊNCIA

Ao chegar em casa, depois de haver assistido a uma ópera, certa senhora abastada notou que havia perdido a jóia que usara em seu vestido.

Além do grande valor financeiro, o broche era de inestimável valor sentimental, pois, o havia ganho de seu esposo.

Mandou que seu chofer procurasse no carro e na garagem, mas, não a encontrou.

No dia seguinte, depois de uma noite de insônia, telefonou para o teatro e explicou a situação. Foi gentilmente atendida por um funcionário, que pediu-lhe para aguardar alguns instantes ao telefone, enquanto ele iria verificar com o administrador do teatro.

Seu marido, que neste momento estava ao seu lado, disse-lhe:
- Deixa de ser boba, mulher. Você nem sabe se perdeu o broche no teatro. Mesmo que tenha sido lá, qualquer pessoa poderia tê-lo achado. E, se por acaso, algum funcionário do teatro o achasse, você acha que ele iria contar isso para alguém? Claro que não! Iria ficar com ele. Aceite o fato, mulher, esse broche já era.

Sem poder argumentar, desligou.

Minutos depois o funcionário voltou alegre ao telefone, mas não pode informá-la que sua jóia havia sido encontrada nos corredores do teatro e estava bem guardada no cofre, à sua disposição.

Como ela não havia revelado seu nome, endereço ou número do seu telefone, foi impossível encontrá-la e a jóia ficou lá por muitos anos, até ser leiloada.

"Esperei com paciência pelo Senhor, e ele se inclinou para mim e ouviu o meu clamor." (Salmo 40.1)