CAMPANHA 40 DIAS DE JEJUM E ORAÇÃO - 2014

02/08/2014 17:08

 

"E se o meu povo, que se chama pelo meu nome, se humilhar, e orar, e buscar a minha face e se converter dos seus maus caminhos, então eu ouvirei dos céus, e perdoarei os seus pecados, e sararei a sua terra."
(
2 Crônicas 7:14)

 

Este versículo é inspirador e poderoso, pois Ele encerra um princípio cem por cento garantido.

Ou seja, um principio fala sobre resultados que certamente serão alcançados, só que mediante o atendimento de prévias condições.

Já pensou? Que coisa tremenda é saber que podemos ser ouvidos por Deus, ser perdoados por Ele e ter a nossa terra sarada pelo dono da cura física, mental e espiritual?

E podemos mesmo. É certo! Garantia absoluta! Sem erro! Satisfação completa ou seu dinheiro de volta!! Sem espaço para probabilidades matemáticas! É batata!!

Mas, pera lá!! Só não podemos esquecer que é um princípio. 

As benesses mencionadas no versículo dependem de uma chave (condição) feita sob medida, com materiais de qualidade inconfundível, sem impurezas, que no reino físico não podem ser encontrados e nem sinteticamente fabricados.

No versículo em questão, a chave que dá acesso às bençãos é forjada por 4 elementos, que aqui podemos comparar a atitudes. São elas: humilhar, orar, buscar e converter.

Nesta breve reflexão, optei por escrever sobre a primeira delas.

Note que a primeira delas (e, para mim, a mais importante), "se humilhar", é mencionada até mesmo antes de se começar a orar, de se buscar a face de Deus ou de haver uma conversão de rumo. 

Portanto, aqui revela-se um segredo extraordinário: o estado em que nosso coração precisa estar, antes mesmo de entrarmos em oração, ao ponto de que tal estado irá definir a nossa postura diante do trono do Deus altíssimo (se servos ou altivos) e, dependendo de como chegamos à presença dEle, selaremos a reação dEle para conosco (de resistência ou de conceder graça): "Deus resiste aos soberbos, mas dá graça aos humildes." (Tg 4.6).

A Humildade, amiga inseparável de Jesus, abraçou-se à cruz do Calvário e contemplou, aos prantos, a agonia do seu criador. Ali, aos pés daquela fria madeira, ela entendeu que tal atitude jamais poderia ser retribuída por esforços humanos ou paga, mesmo juntando-se todos os tesouros do mundo. Ali, ela também entendeu a sua mais sublime missão. De levar, aos pés de Cristo, todos aqueles que decidissem abraçá-la. 

A humildade é o tesouro que, estando ao nosso alcance,  podemos oferecer a Deus diante da graça incomparávelmente sem igual a nós oferecida por Ele. Digo "ao nosso alcance" pois ela depende única e exclusivamente de nós. É um músculo que precisa ser exercitado. Assim, a humildade resulta da prática constante do exercício da humilhação.

O Espírito Santo já havia soprado essa pérola ao coração de Pedro. "Humilhem-se debaixo da poderosa mão de Deus", diz ele (1 Pe 5: 6).

Mas, o que isso tudo têm a ver com esse tal "Princípio 18-40"? Calma, já irei explicar. 

Já que estamos refletindo sobre o "se humilhar", verifica-se na bíblia que o Jejum tem uma íntima relação com essa poderosa atitude.

Vejamos, dentre tantos outros, os exemplos de Davi, Esdras e Acabe, que utilizavam o jejum como ferramenta para se humilharem perante Deus. No Salmo 35.13, Davi escreve: "E humilhava a minha alma com o jejum".

Esdras (8:21) apregoou um jejum junto ao rio Aava, para que todos se humilhassem diante de Deus.

Em 1 Reis 21: 27-29, encontramos Acabe, depois de profundamente tocado pelas palavras enviadas por Deus através de Elias, com as vestes rasgadas, coberto de saco e jejuando. E o Senhor diz a Elias tesbita: "Não viste que Acabe se humilha perante mim?".

E já que estamos falando de princípios, o Princípio 18-40 (assim carinhosamente apelidado por mim), tem tudo a ver com o que acabamos de falar, pois, no próximo dia 18, estaremos começando mais uma Campanha de 40 dias de Jejum e Oração.

Sob a luz desta reflexão, poderíamos chamar a "Campanha de 40 dias de Humilhação diante de Deus".

É uma santa convocação, uma oportunidade única, um momento específico para que, antes de qualquer outro pedido que tenhamos a fazer, nos lembremos da essência do amor pregada na cruz e que esta visão nos conduza à uma necessidade profunda, desesperada até, de exercitarmos a humilhação para nos abraçarmos à humildade, tesouro singular e aceitável que podemos ofertar a Cristo, constrangidos pelo amor dEle por nós.

E é "18-40", como poderia ter qualquer outro nome, apenas para chamar a atenção do dia que começa (18) e a duração (40 dias).

Mas, não deixa de ser um princípio. Conforme Crônicas, se neste período de 40 dias, o nosso propósito for especificamente nos humilharmos (em primeiro lugar), nós teremos acesso às bençãos ali relacionadas. Mas, a melhor de todas elas, é exercitar a humilhação para que se produza a humildade.

E isso, é nossa responsabilidade!

Deus te abençoe!

 

Igmar de Freitas

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