O QUE É DOCETISMO?
Essa palavra é mencionada na introdução da lição nr. 3 (página 13, da RED).
Vamos saber qual é o seu significado?
Então, vamos lá! Leia as informações pesquisadas na Enciclopédia
de Apologética, da Editora Vida. Bons estudos!
Docetismo (gr. dokein, “aparentar”) é uma heresia do final do século I que afirmava que Jesus apenas aparentava ser humano (Kelly, p.141).
O docetismo é: a afirmação de que o corpo humano de Cristo era um fantasma e de que seus sofrimentos e morte foram meras aparências. “Se sofreu, não era Deus; se era Deus, não sofreu.” (Bettenson, 49).
Negavam a humanidade de Cristo, mas afirmavam a divindade. O docetismo já estava presente no final da época do NT, como é evidente pela exortação de João, o apóstolo, sobre aqueles que negam “que Jesus Cristo veio em carne” (1Jo 4.2; cf. 2Jo 7).
Jesus era completamente humano:
· Ele tinha ancestrais humanos (Mt 1.20-25; Lc 2.1-7);
· Jesus teve concepção humana, um nascimento humano (Lc 2.4-7);
· Jesus teve uma infância humana (Lc 2);
· Jesus passou fome humana (Jesus jejuou 40 dias e, no final, diz Lucas, teve fome);
· Jesus teve sede humana (Jo 4.6,7));
· Jesus sentiu cansaço humano (Jo 4.6);
· Jesus teve emoções humanas (Jo 11.35);
· Jesus tinha um senso de humor humano (Jo 21.5);
· Jesus teve tentação humana (Mt 3; Mt 26.38-42);
· Jesus era de carne e osso humanos (Hb 2.14);
· Jesus sentiu dor humana (Mt 27.34);
· Jesus teve uma morte humana (Mt 16.21; Rm 5.8; 1Co 15.3; Ef 2.13)
Uma resposta teológica
A negação da humanidade de Cristo é um erro tão grave quanto negar sua divindade. Se Jesus não é Deus e humano, não pode mediar entre Deus e humanos (1Tm 2.5). A salvação envolve a reconciliação dos seres humanos com Deus (2Co 5.18,19). Isso só é possível se Deus se torna humano. Negar a verdadeira humanidade de Cristo é negar a base de nossa reconciliação com Deus. É por isso que a igreja primitiva condenou o docetismo.
Fonte:
https://todahelohim.com/2011/05/o-que-e-docetismo.html#.U1AwpFVdV8F
GEISLER, Norman. Enciclopédia de Apologética. Ed. Vida. São Paulo-SP, 2002, pp.286-288.