LEITURAS DIÁRIAS - pag. 7 - RED

08/07/2014 19:56

 

Tradução: João Ferreira de Almeida Revista e Atualizada 

 

Segunda-feira

Neemias 1.1-11

 

As palavras de Neemias, filho de Hacalias. No mês de quisleu, no ano vigésimo, estando eu na cidadela de Susã,

 2 

veio Hanani, um de meus irmãos, com alguns de Judá; então, lhes perguntei pelos judeus que escaparam e que não foram levados para o exílio e acerca de Jerusalém.

 3 

Disseram-me: Os restantes, que não foram levados para o exílio e se acham lá na província, estão em grande miséria e desprezo; os muros de Jerusalém estão derribados, e as suas portas, queimadas.

 4 

Tendo eu ouvido estas palavras, assentei-me, e chorei, e lamentei por alguns dias; e estive jejuando e orando perante o Deus dos céus.

 5 

E disse: ah! SENHOR, Deus dos céus, Deus grande e temível, que guardas a aliança e a misericórdia para com aqueles que te amam e guardam os teus mandamentos!

 6 

Estejam, pois, atentos os teus ouvidos, e os teus olhos, abertos, para acudires à oração do teu servo, que hoje faço à tua presença, dia e noite, pelos filhos de Israel, teus servos; e faço confissão pelos pecados dos filhos de Israel, os quais temos cometido contra ti; pois eu e a casa de meu pai temos pecado.

 7 

Temos procedido de todo corruptamente contra ti, não temos guardado os mandamentos, nem os estatutos, nem os juízos que ordenaste a Moisés, teu servo.

 8 

Lembra-te da palavra que ordenaste a Moisés, teu servo, dizendo: Se transgredirdes, eu vos espalharei por entre os povos;

 9 

mas, se vos converterdes a mim, e guardardes os meus mandamentos, e os cumprirdes, então, ainda que os vossos rejeitados estejam pelas extremidades do céu, de lá os ajuntarei e os trarei para o lugar que tenho escolhido para ali fazer habitar o meu nome.

 10 

Estes ainda são teus servos e o teu povo que resgataste com teu grande poder e com tua mão poderosa.

 11 

Ah! Senhor, estejam, pois, atentos os teus ouvidos à oração do teu servo e à dos teus servos que se agradam de temer o teu nome; concede que seja bem sucedido hoje o teu servo e dá-lhe mercê perante este homem. Nesse tempo eu era copeiro do rei.

 

Terça-feira

Lamentações 5.1-21

 

Lembra-te, SENHOR, do que nos tem sucedido; considera e olha para o nosso opróbrio.

 2 

A nossa herança passou a estranhos, e as nossas casas, a estrangeiros;

 3 

somos órfãos, já não temos pai, nossas mães são como viúvas.

 4 

A nossa água, por dinheiro a bebemos, por preço vem a nossa lenha.

 5 

Os nossos perseguidores estão sobre o nosso pescoço; estamos exaustos e não temos descanso.

 6 

Submetemo-nos aos egípcios e aos assírios, para nos fartarem de pão.

 7 

Nossos pais pecaram e já não existem; nós é que levamos o castigo das suas iniqüidades.

 8 

Escravos dominam sobre nós; ninguém há que nos livre das suas mãos.

 9 

Com perigo de nossa vida, providenciamos o nosso pão, por causa da espada do deserto.

 10 

Nossa pele se esbraseia como um forno, por causa do ardor da fome.

 11 

Forçaram as mulheres em Sião; as virgens, nas cidades de Judá.

 12 

Os príncipes foram por eles enforcados, as faces dos velhos não foram reverenciadas.

 13 

Os jovens levaram a mó, os meninos tropeçaram debaixo das cargas de lenha;

 14 

os anciãos já não se assentam na porta, os jovens já não cantam.

 15 

Cessou o júbilo de nosso coração, converteu-se em lamentações a nossa dança.

 16 

Caiu a coroa da nossa cabeça; ai de nós, porque pecamos!

 17 

Por isso, caiu doente o nosso coração; por isso, se escureceram os nossos olhos.

 18 

Pelo monte Sião, que está assolado, andam as raposas.

 19 

Tu, SENHOR, reinas eternamente, o teu trono subsiste de geração em geração.

 20 

Por que te esquecerias de nós para sempre? Por que nos desampararias por tanto tempo?

 21 

Converte-nos a ti, SENHOR, e seremos convertidos; renova os nossos dias como dantes.

 

Quarta-feira

Filipenses 2.12-18

 

 12 

Assim, pois, amados meus, como sempre obedecestes, não só na minha presença, porém, muito mais agora, na minha ausência, desenvolvei a vossa salvação com temor e tremor;

 13 

porque Deus é quem efetua em vós tanto o querer como o realizar, segundo a sua boa vontade.

 14 

Fazei tudo sem murmurações nem contendas,

 15 

para que vos torneis irrepreensíveis e sinceros, filhos de Deus inculpáveis no meio de uma geração pervertida e corrupta, na qual resplandeceis como luzeiros no mundo,

 16 

preservando a palavra da vida, para que, no Dia de Cristo, eu me glorie de que não corri em vão, nem me esforcei inutilmente.

 17 

Entretanto, mesmo que seja eu oferecido por libação sobre o sacrifício e serviço da vossa fé, alegro-me e, com todos vós, me congratulo.

 18 

Assim, vós também, pela mesma razão, alegrai-vos e congratulai-vos comigo.

 

Quinta-feira

Jeremias 52.1-7

 

 1 

Tinha Zedequias a idade de vinte e um anos, quando começou a reinar e reinou onze anos em Jerusalém. Sua mãe se chamava Hamutal e era filha de Jeremias, de Libna.

 2 

Fez ele o que era mau perante o SENHOR, conforme tudo quanto fizera Jeoaquim.

 3 

Assim sucedeu por causa da ira do SENHOR contra Jerusalém e contra Judá, a ponto de os rejeitar de sua presença; Zedequias rebelou-se contra o rei da Babilônia.

 4 

Sucedeu que, em o nono ano do reinado de Zedequias, aos dez dias do décimo mês, Nabucodonosor, rei da Babilônia, veio contra Jerusalém, ele e todo o seu exército, e se acamparam contra ela, e levantaram contra ela tranqueiras em redor.

 5 

A cidade ficou sitiada até ao undécimo ano do rei Zedequias.

 6 

Aos nove dias do quarto mês, quando a cidade se via apertada da fome, e não havia pão para o povo da terra,

 7 

então, a cidade foi arrombada, e todos os homens de guerra fugiram e saíram de noite pelo caminho da porta que está entre os dois muros perto do jardim do rei, a despeito de os caldeus se acharem contra a cidade em redor; e se foram pelo caminho da campina.

 

Sexta-feira

Lamentações 1.1-11

 

 1 

Como jaz solitária a cidade outrora populosa! Tornou-se como viúva a que foi grande entre as nações; princesa entre as províncias, ficou sujeita a trabalhos forçados!

 2 

Chora e chora de noite, e as suas lágrimas lhe correm pelas faces; não tem quem a console entre todos os que a amavam; todos os seus amigos procederam perfidamente contra ela, tornaram-se seus inimigos.

 3 

Judá foi levado ao exílio, afligido e sob grande servidão; habita entre as nações, não acha descanso; todos os seus perseguidores o apanharam nas suas angústias.

 4 

Os caminhos de Sião estão de luto, porque não há quem venha à reunião solene; todas as suas portas estão desoladas; os seus sacerdotes gemem; as suas virgens estão tristes, e ela mesma se acha em amargura.

 5 

Os seus adversários triunfam, os seus inimigos prosperam; porque o SENHOR a afligiu, por causa da multidão das suas prevaricações; os seus filhinhos tiveram de ir para o exílio, na frente do adversário.

 6 

Da filha de Sião já se passou todo o esplendor; os seus príncipes ficaram sendo como corços que não acham pasto e caminham exaustos na frente do perseguidor.

 7 

Agora, nos dias da sua aflição e do seu desterro, lembra-se Jerusalém de todas as suas mais estimadas coisas, que tivera dos tempos antigos; de como o seu povo caíra nas mãos do adversário, não tendo ela quem a socorresse; e de como os adversários a viram e fizeram escárnio da sua queda.

 8 

Jerusalém pecou gravemente; por isso, se tornou repugnante; todos os que a honravam a desprezam, porque lhe viram a nudez; ela também geme e se retira envergonhada.

 9 

A sua imundícia está nas suas saias; ela não pensava no seu fim; por isso, caiu de modo espantoso e não tem quem a console. Vê, SENHOR, a minha aflição, porque o inimigo se torna insolente.

 10 

Estendeu o adversário a mão a todas as coisas mais estimadas dela; pois ela viu entrar as nações no seu santuário, acerca das quais proibiste que entrassem na tua congregação.

 11 

Todo o seu povo anda gemendo e à procura de pão; deram eles as suas coisas mais estimadas a troco de mantimento para restaurar as forças; vê, SENHOR, e contempla, pois me tornei desprezível

 

Sábado

Jeremias 52.8-30

 

 8 

Porém o exército dos caldeus perseguiu o rei Zedequias e o alcançou nas campinas de Jericó; e todo o exército deste se dispersou e o abandonou.

 9 

Então, o tomaram preso e o fizeram subir ao rei da Babilônia, a Ribla, na terra de Hamate, e este lhe pronunciou a sentença.

 10 

Matou o rei da Babilônia os filhos de Zedequias à sua própria vista, bem assim todos os príncipes de Judá, em Ribla.

 11 

Vazou os olhos de Zedequias, atou-o com duas cadeias de bronze, levou-o à Babilônia e o conservou no cárcere até ao dia da sua morte.

 12 

No décimo dia do quinto mês, do ano décimo nono de Nabucodonosor, rei da Babilônia, Nebuzaradã, o chefe da guarda e servidor do rei da Babilônia, veio a Jerusalém.

 13 

E queimou a Casa do SENHOR e a casa do rei, como também todas as casas de Jerusalém; também entregou às chamas todos os edifícios importantes.

 14 

Todo o exército dos caldeus que estava com o chefe da guarda derribou todos os muros em redor de Jerusalém.

 15 

Dos mais pobres do povo, o mais do povo que havia ficado na cidade, os desertores que se entregaram ao rei da Babilônia e o mais da multidão Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou cativos.

 16 

Porém dos mais pobres da terra deixou Nebuzaradã, o chefe da guarda, ficar alguns para vinheiros e para lavradores.

 17 

Os caldeus cortaram em pedaços as colunas de bronze que estavam na Casa do SENHOR, como também os suportes e o mar de bronze que estavam na Casa do SENHOR; e levaram todo o bronze para a Babilônia.

 18 

Levaram também as panelas, as pás, as espevitadeiras, as bacias, os recipientes de incenso e todos os utensílios de bronze, com que se ministrava.

 19 

Tomou também o chefe da guarda os copos, os braseiros, as bacias, as panelas, os candeeiros, os recipientes de incenso e as taças, tudo quanto fosse de ouro ou de prata.

 20 

Quanto às duas colunas, ao mar e aos suportes que Salomão fizera para a Casa do SENHOR, o peso do bronze de todos estes utensílios era incalculável.

 21 

Quanto às colunas, a altura de uma era de dezoito côvados, um cordão de doze côvados a cercava, e a grossura era de quatro dedos; era oca.

 22 

Sobre ela havia um capitel de bronze; a altura de cada um era de cinco côvados; a obra de rede e as romãs sobre o capitel ao redor eram de bronze.

 23 

Semelhante a esta era a outra coluna com as romãs. Havia noventa e seis romãs aos lados; as romãs todas sobre a obra de rede ao redor eram cem.

 24 

Levou também o chefe da guarda a Seraías, sumo sacerdote, e a Sofonias, segundo sacerdote, e aos três guardas da porta.

 25 

Da cidade tomou a um oficial, que era comandante das tropas de guerra, e a sete homens dos que eram conselheiros pessoais do rei e se achavam na cidade, como também ao escrivão-mor do exército, que alistava o povo da terra, e a sessenta homens do povo do lugar, que se achavam na cidade.

 26 

Tomando-os Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou-os ao rei da Babilônia, a Ribla.

 27 

O rei da Babilônia os feriu e os matou em Ribla, na terra de Hamate.

 28 

Assim, Judá foi levado cativo para fora de sua terra. Este é o povo que Nabucodonosor levou para o exílio: no sétimo ano, três mil e vinte e três judeus;

 29 

no ano décimo oitavo de Nabucodonosor, levou ele cativas de Jerusalém oitocentas e trinta e duas pessoas;

 30 

no ano vigésimo terceiro de Nabucodonosor, Nebuzaradã, o chefe da guarda, levou cativas, dentre os judeus, setecentas e quarenta e cinco pessoas; todas as pessoas são quatro mil e seiscentas.

 

Domingo

Jeremias 52.31-34

 

 31 

No trigésimo sétimo ano do cativeiro de Joaquim, rei de Judá, no dia vinte e cinco do duodécimo mês, Evil-Merodaque, rei da Babilônia, no ano em que começou a reinar, libertou a Joaquim, rei de Judá, e o fez sair do cárcere.

 32 

Falou com ele benignamente e lhe deu lugar de mais honra do que o dos reis que estavam consigo em Babilônia.

 33 

Mudou-lhe as vestes do cárcere, e Joaquim passou a comer pão na sua presença, todos os dias da sua vida.

 34 

E da parte do rei da Babilônia lhe foi dada subsistência vitalícia, uma pensão diária, até ao dia da sua morte, durante os dias da sua vida.